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Mostrando postagens de novembro 8, 2012

A professora que chorou

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Era uma pessoa comum, com uns sonhos aqui e ali, irrealizáveis se dependessem de seu próprio bolso, destino ou sorte. Amava a escola, mas dizia decididamente que professora não seria. Aturar todos aqueles alunos torrando a paciência? crianças, adolescentes e adultos melindrosos? Não!! ela dizia... Mas quis o destino - azar, sorte, fortuna? - que gostasse muito de inglês, que escrevesse desde os doze poesias, que sonhasse em publicar livros; que, enfim, escolhesse Letras e consequentemente a profissão que não: professora. Fez-se uma, por certo. Foi se amoldando, colhendo conhecimentos daqui e ali, gostando e aperfeiçoando o inglês. O intercâmbio não lhe foi possível, mas foi vivendo. Tinha a estranha e ingênua mania de acreditar nas pessoas: acreditava que podiam aprender inglês em qualquer idade; que era possível ensinar bem em um a escola pública; e acreditava na verdade primeira das pessoas, naquela primeira versão que diziam das coisas, ainda que mentiras... Acreditava, sobretud