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Mostrando postagens de 2017

Story of my life

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Nunca senti que tenho sorte. Sinto que talvez se algumas coisas que parecem coincidências, não tivessem me acontecido, aliás, me encontrado, não seria quem sou.  As coisas me encontram. pessoas? Dificilmente... Quando a minha vida deu um grande salto pela primeira vez, o marco foi a morte de minha avó Cecília. tentando entender minha trajetória, porque não sabemos onde pode ser a próxima curva para baixo... A partida de minha avó levou a São Paulo meu tio, nem a tempo do velório, mas fez-se presença lá. Aproveitou a estadia de apenas um dia para chamar-me a famigerada Universidade Federal de Viçosa. Tinha lá meus 22 anos. Fiz inscrição o vestibular, nada de ser chamada... No ano seguinte, novamente lá fui, fiz prova no Anglo da Liberdade e ... vigésimo lugar!! Fui para a nunca-ouvi-falar-Viçosa. A cidade que mais me trouxe alegria me devolveu um coração retalhado, escaldado, cheio de cicatrizes nada boas, mas aprendizados. E a dona poderosa UFV me cuspiu pra fora sem e

Óh Pátria Amada!

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É necessário que façamos o mesmo a vida toda para sermos considerados pessoas equilibradas, felizes e saudáveis? Estou ficando acostumada às ocorrências na escola, dentro e fora de sala. Fala-se novamente na copa, e os mesmos brasileiros que viram aquela ascendente seleção brasileira se tornar uma decadente seleção que descaradamente vendeu o título da copa para a concorrente, vão se enfeitar novamente. Vão se vestir de verde e amarelo novamente. Vão pintar seus rostos novamente. Vão aos estádios novamente para torcer pela sombra do que um dia foi o verdadeiro futebol, o futebol sem contratos milionários e vendas de pessoas. Depois, tem eleições e nos esqueceremos novamente de quem presta (existe alguém?) e quem não presta, quem tem ficha limpa e quem não tem, ou talvez nos lembremos e votemos naqueles que roubam mas fazem, pois ruim com ele, pior sem ele, não é, Brasil? Luciano Huck e Jair Bolsonaro, hein? Que beleza! Com a Copa, evento tão importante para a socieda

Inutilidade pública - a história de Benê

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O que é ser (in)útil? Benê se sentia inútil. Vivendo de aluguel com uma gata e uma cadelinha, ia empurrando as coisas com a barriga (literalmente). Desempregado e acima do peso, gostava mesmo era de comer, jogar video game e conversar com friends pelo cell phone. A cadelinha era sua melhor companhia. de vez em quando gritava com ela, tocava-a de onde estava, mas ela logo voltava feliz lhe abanando o rabo. Já a gata não. Olhava-o com altivez, as vezes se roçava em suas pernas, recebia seu carinho e até dormia com ele, mas se irritada, arranhava-lhe sem dó e de repente. Benê tinha vários arranhões, mas amava aquela gata sem bem saber por que. De vez em quando ela dava um sumiço, mas sempre também voltava, com parcimônia. Estava sempre pronta para partir.  Benê comia porcarias, e comida boa em quantidades rinocerônticas, mas gostaria de mudar se não fosse essa imensa, intensa e incontrolável fome que sentia. A comida era a única fonte e prazer que enxergava, rápida e concreta. U

Playlists de Outubro - filmes

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Esta música faz parte do meu filme preferido sobre questões escolares, o Mentes Perigosas, com Michelle Pfeiffer no clássico papel da professora que vai pra uma turma que ninguém quer e dá um jeito de ensinar alguma coisa a eles com empenho e dedicação, indo além da sala de aula, mudando as vidas e perspectivas de seus alunos, o que nos leva ao segundo filme abaixo, que é baseado nessa historinha aí, mas realmente aconteceu! The Freedom Writers, ao qual assisti hoje. Made me cry, pretty good. Com Hillary Swank no apel da professora Erin, ou Miss G como os alunos acabam por chamá-la. O próximo é sobre um professor nas mesmas condições das duas colegas acima, porém ele ensina dança, e junta seu gosto clássico à dança de rua de seus alunos condenados ao tempo integral na escola. Dá certo! Também baseado em uma história real, com Antonio Banderas no papel do professor Pierre Dulaine. Bom esses são os que vi até hoje, ou hje mesmo. Depois posto mais, porque tenho um ai na mira par

Celebrations

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Entra Outubro e entram-me as expectativas, bom humor até, planos, já penso no próximo ano e qual será a minha temática pessoal. No ano passado, foi gratidão, e quando digo ano passado, refiro-me a Outubro passado, mês em que um novo ano já começa para mim. Fiz muita coisa nesse que passou, trabalhei muito (pelo menos para mim foi muito), inovei, sorri, chorei, enraiveci. A gratidão nem sempre acompanhou meu agir, porém foi alvo de minhas constantes reflexões sobretudo agora descobrindo o coaching. Ainda estou fazendo o curso de teologia, fiz alguns online para treinar inglês, vejo séries e filmes com certeza, mas o speaking está ficando rusty. Então arrumei uma amiga dos "Estêitis" com quem converso um pouco, mas não tanto quanto gostaria, fico travada e sinto que falta-me melhorar muito.  Decisões grandes me desestabilizam e creio que algumas delas terão que ser enfrentadas logo. Assim como um melhor auto-conhecimento, que tem vindo aos poucos. Meus processos são sol

Frustrações

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" A emoção impediu qualquer resposta . João afastou-se. O lábio murcho se estendeu. A pele enrijeceu, ficou lisa. A estatura regrediu. A cabeça se fundiu ao corpo. As formas desumanizaram-se, planas, compactas. Nos lados, havia duas arestas. Tornou-se cinzento. João transformou-se num arquivo de metal." (O arquivo. GIUDICE, Victor. fonte:  http://www.releituras.com/vgiudice_arquivo.asp)   É difícil lidar com as própria frustrações pessoais, que dirá com as do mundo. Tenho inúmeras frustrações nesse momento, oriundas da expectativa não alcançada. E em relação a tudo: financeiro, relacionamentos, profissional, justiça no mundo, justiça a mim. Entendo, pois, os suicidas: como fazer quando tudo que você afirma e crê vai contra a maré? Quando teu trabalho não te dá retorno algum? Quando fazer o bem parece não estar na sintonia do resto do mundo? Quando dar gratuidade ao teu trabalho é visto como estranho e louco? Quando fazer críticas é considerado mi-mi-mi? enfim. etcs

Do egoísmo nosso de cada dia

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Tentei por um tempo fazer amigos, angariar amores. Imagina, tentar fazer com que te amem, com que alguém se apaixone por ti! Mas o que eu tentava era me fazer interessante, ter algum atrativo. Enfim. Não valeu pelos amores, mas pelos amigos sim, porém como impera em mim a dificuldade da comunicação, tive os amigos, mas perdi-os quase todos. A dificuldade é manter, como quando na escola: tinha-os enquanto estudava, depois perdia o contato. Mas como disse no inicio tentei, e acabei por desistir. Não das pessoas e não por achar que não preciso de ninguém, mas por me conhecer e aceitar assim, fazer o que. Comodismo? Talvez. Mas cansaço também por lutar contra uma natureza simplesmente solitária, a minha. Poderia discorrer a lot sobre isso, mas por hora, é isso que quero dizer, e o que quero com essa justificativa toda é simplesmente me entender. Já tive pretensões de muitos seguidores, comentários, perguntas, etc., porém vi que não é tão fácil assim ser uma celebridade na web. Não se

Crisis part II

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Hoje voltei para casa quase sem voz, garganta doendo. Você deveria comprar um microfone, dizem. Mas e as finanças que não permitem? ... Estou inteiramente cansada e senti-me de repente fragmentada. Li rapidamente a postagem que anteriormente havia feito sob o titulo Crisis e lembrei-me do filme fragmentado que gostaria de ver. Ando esquecendo tantas coisas, me atrapalhando com prazos e entregas que temo desenvolver qualquer distúrbio psicológico. Professores tem mais propensão ao Alzheimer, mais propensão a desenvolver depressão, mais cedo perdem a voz, desenvolvem todo tipo de artrites, cansam-se tanto e... trabalho inútil? É o que sinto. Quer dizer, o que fazer no meio de uma crise pessoal que se junta à uma crise existencial em meio a uma crise que se arrasta por anos - senão desde sempre - no país? Parece que não há o que fazer e esse "não há" está me matando. Parece que o que está à mão, coisas pequenas, é o que devemos fazer: continuar trabalhando, comprar, passe

Senseless

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A vida parece sem sentido no mundo estritamente humano, já sinto isso aos 33. Tem sido um ano ... sabático, no sentido mental e reflexivo, não na prática. Quem me dera tirar umas longas férias, repaginar a vida fazer outras coisas. Não sei se quero continuar como estou, fazendo o que faço. Na verdade, não quero. Muita coisa me diz que não, mas meu idealismo diz que eu devo "never give up". Mas não estou desistindo, talvez desista de algo que está minando minha saúde mental, e ainda não sei o que é. Vivo de especulações. Vivo um desânimo total, sem descanso apesar de dormir bem, esquecendo coisas, sempre atrasada com tudo. Sinto falta e mim mesma, de fazer algo por mim.  Life my be senseless but love may fulfill it with its strong and easyness don't know what to do by now I maybe I'll keep going not knowing because life, this big mistery, won't give us answers. É isso. Tem muita coisa aqui dentro que mal consigo expor em palavras, mas ainda

Crisis

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Diz o ditado que não adianta chorar pelo leite derramado, mas acho que meu intelecto não entende bem essa expressão, pois o que mais tenho feito nos últimos dias é pensar no passado, no que fiz de errado, no que poderia ter dado certo e não deu. Tortura! Sim, mas sempre foi uma tortura normal e tolerável em pequenos moldes na minha vida, limitava-se a momentos de cabeça vazia, passava depois. Mas hoje eis que acordo e começo a pensar, como se tivesse sonhado com o passado, e me vejo aos prantos pensando no meu passaporte me branco. Nas coisas que poderia ter feito diferente na graduação. No dinheiro que jamais economizei. Nas pessoas que desprezei ou nas que me desprezaram. Cheguei até a pensar que não deveria ter constituído família antes de ter realizado tudo. Tudo o quê? Onde estou, quem sou? Meu trabalho não tem me satisfeito, parece que estou fazendo algo inútil, lutando contra a maré. Não sei até que ponto isso é verdade, e me dá vontade de pesquisar, ficar um pouco de fora

Beba com moderação

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Hoje não foi dia de moderação. Hoje teve taquicardia. Nervosismo. Dia de fúria. Dia que de atípico tem se me tornado rotina, angry, heart beating fast, angry and hungry as well. Tenho TOC? Tenho problemas de coração? Porque as costas dóem tanto? Porque essa dor na coxa? Porque o folego curto depois de subir apenas cinco degraus? Envelhecimento precoce, ferrugem? I'm getting rusty, yeah I know. Durante o dia, nada. Agora à noite, elétrica. mas amanhã... acordar cedo, trabalhar... como? Estou cansada, querendo fazer outras coisas além das habituais, não ser eu ou ser mais eu. Moderação, foi a palavra que li no devocional de hoje. Moderação. Estou moderando demais, tanto que se piso um milímetro fora da linha, todos notam. Respira fundo. Moderação. Escrevo, escrevo. Vai escreve freneticamente, tá no sangue, é maior, é a musa que chama. escreve a ela. escreve ao teu torpor, ao alienamento das células, ao tempo que corre. Escreve e acaba porque a bateria do n

Navigare necesse; vivere non est necesse

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Navegar é Preciso Fernando Pessoa Navegadores antigos tinham uma frase gloriosa: "Navegar é preciso; viver não é preciso".  Quero para mim o espírito [d]esta frase,  transformada a forma para a casar como eu sou:  Viver não é necessário; o que é necessário é criar.  Não conto gozar a minha vida; nem em gozá-la penso.  Só quero torná-la grande,  ainda que para isso tenha de ser o meu corpo e a (minha alma) a lenha desse fogo.  Só quero torná-la de toda a humanidade;  ainda que para isso tenha de a perder como minha.  Cada vez mais assim penso.  Cada vez mais ponho da essência anímica do meu sangue  o propósito impessoal de engrandecer a pátria e contribuir  para a evolução da humanidade.  É a forma que em mim tomou o misticismo da nossa Raça. Voltei hoje de Cabo Frio, pena que foram apenas dois dias, e tirei fotos como se fossem dias e dias. Mas valeu a pena: só de por o pé na praia, na areia, no mar, ainda que com aquela água nada convidativa de tão

Misunderstandings

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"eu tiro onda pra onda não me tirar eu tiro onda pra onda não me afogar!" Nunca vivi uma onda de tantos mal-entendidos, talvez por conta do meu (mau) humor. As vezes os problemas, o cansaço, o estresse sobrem de uma maneira tão absurda que saímos atirando para todos os lados, sem que os outros saibam ou entendam. Ou tenham empatia. A verdade é que nenhum de nós tem, nós humanos.  Mas, enfim. Achei até que tinha algum tipo de distúrbio em mim, entre meu cérebro e o que os outros entendem. Acontece que somos indivíduos e, como tal, trazemos a nossa bagagem e a levamos onde quer que estejamos, e a abrimos quando solicitados com opiniões, mensagens, etc. Será que estou me fazendo entender? Há alguns dias escrevi uns pensamentos na minha pagina no Recanto das letras sobre frieza, mais especificamente a minha. Tenho observado que estou ficando cada vez mais distante das pessoas, de contato, de... tudo. E sabe, isso nem me abala tanto assim, só o fato do isolamento, que

O caminho, A verdade, A vida: A grande certeza

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Ainda nessa "vibe" da gratidão, eu acordei hoje com a maior da certezas que temos (cristãos, ao menos) na vida. Muitas vezes ouvimos dizer que a morte é a única certeza na vida, e concordamos, mas quero dizer que não é. Existe uma certeza que vai além, que é muito maior do que tudo e que nos traz a paz e tranquilidade que precisamos para encarar o curso da vida e finalizar com a morte física. Essa morte nem é o fim! precisamos encará-la como uma passagem. E sobre a outra certeza, essa não confunde, não angustia, só traz benefícios se a aceitarmos plenamente em nossas vidas: a certeza chama-se Jesus Cristo, caminho único para Deus, o grande Pai. Ontem fui a três festas caipiras misturadas com country, e foram extremamente boas: a da minha pequena, em sua escolinha, com apresentação de danças e comidas típicas. A outra na minha escola, muito grande, danças e comidas. E para fechar o sábado, fomos eu e meu par a um encontro de casais que acontece em nossa igreja todo segu

Propósito

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Para que nascemos? A música do vídeo acima responde um pouco à essa inquietação da alma humana .  I was born to do Something no one’s ever done No one’s ever done Before I was born to go Somewhere no one’s ever gone No one’s ever gone before Oh Hanson - "I was born " Vejo por todo o lado as pessoas procurando mais, trabalhando mais. Colegas de trabalho dando aulas em duas, três escolas, com dois ou três cargos, trabalhando em até três turnos! Loucura? Dizem que não, que têm que pagar as contas. Fico até com vergonha de estar trabalhando em APENAS um lugar, e ter SÓ um cargo com uma extensão (o que dá dois cargos). No caso da minha área, um cargo significa oito turmas com duas aulas para cada. Parece que estou fazendo pouco, que não estou criando bem a minha filha, que poderia fazer mais, muito mais, sou nova, bonita e blá-blá-blá, é o que ouço (esta ultima parte sobre ser nova e tals rsrsrs). E, cá com meus botões, penso que talvez eu deveria

A Cabana

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Estreando essa Coluna de quinta, vou falar sobre o filme A Cabana (The Shack). Demorei um bocado para falar sobre o filme, minha vontade quando assisti o filme foi sair dali e correr pra fazer uma resenha linda, elogiando altamente o filme. Porém ponderei e deixei a emoção esfriar. A maioria dos cristãos, os mais estudados, está fazendo duras críticas ao filme. Este vídeo é bem interessante e prova disso. Não discordo dele em muita coisa, porém em algumas coisas discordo e vou explicar o meu ponto de vista. O MEU ponto de vista. Este outro vídeo  já fala bem, levando em consideração apenas a mensagem geral do filme: que Deus deseja ter um relacionamento pessoal com cada um de nós. E isso, para nós cristãos, é um fato. Desde que li o livro e soube do projeto do filme, porque já havia a ideia de transformá-lo em filme, fiquei na expectativa do filme. Confesso que quando leio, não consigo visualizar bem o que está escrito, e um filme me ajuda muito. Aí saiu e qual não foi a surpre

Knowledge is power!

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A million workers working for nothing You better give 'em what they really own We got to put you down When we come into town Singing power to the people Power to the people Power to the people Power to the people, right on "Power to the people" - John Lennon É revoltante que, em um país em que as proprinas beiram bilhões de reais e quiçá dólares, o governo pague os trabalhadores em escalonamento. Qual a diferença entre pagar tudo de uma vez a todos no quinto dia útil de cada mês e pagar parcelado? O dinheiro daqui vem de fora, demora para chegar? Ou será a má vontade e a mão leve (aliás, bem pesada!!) de muitos de nossos governantes? O que muitos de nós ficamos sabendo por esses dias, com toda essa história de impeachment, golpe, absolvição de culpados, prisões domiciliares, delações, e milhões rolando, já acontecia creio que desde Cabral! Há muito estou desiludida com o governo brasileiro, não com a política porque são instâncias diferentes. Política é todo o

Renovação

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AS ROSAS NÃO FALAM Cartola Bate outra vez Com esperanças o meu coração Pois já vai terminando o verão enfim Volto ao jardim Com a certeza que devo chorar Pois bem sei que não queres voltar para mim Queixo-me às rosas, mas que bobagem As rosas não falam Simplesmente as rosas exalam O perfume que roubam de ti, ai... Devias vir Para ver os meus olhos tristonhos E, quem sabe, sonhar os meus sonhos por fim Detrás de um computador novo me encontro neste momento, preenchendo diários escolares e de repente, não mais que de repente, resolvendo reativar este blog. Muita coisa se passou desde a última postagem e não espero que chovam leitores, já que os tempos são outros. Espero, contudo, me expressar unicamente. Ou unicamente me expressar. Chegou novamente um dia dos namorados e, desta feita, eu casada, já não sinto aquele mal estar que sempre me acometia nesta época. Não porque ganhei presentes ou tive um dia especial, mas lembrei com pena de mim mesma e certo alívio pelo presente, q